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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Museu do Amanhã

(Fonte: Google)

O Museu do Amanhã é um museu construído no município do Rio de Janeiro, Brasil. O antigo Píer desativado passou a abrigar uma construção pós moderna, orgânica e sustentável, que atualmente, é um ícone da identidade local e cultural da cidade.

Erguido no Porto Maravilha e projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava sobre a Baía de Guanabara, foi inaugurado pela Prefeitura do Rio no dia 19 de dezembro de 2015. Âncora cultural do projeto de revitalização da Região Portuária, o museu é o símbolo mais eloquente do renascimento de uma área de cinco milhões de metros quadrados, parte da história do Rio e que enfrentava décadas de atraso e abandono.

Este museu conjuga o rigor da ciência e a linguagem expressiva da arte, tendo a tecnologia como suporte, em ambientes imersivos, instalações audiovisuais e jogos, criados a partir de estudos científicos desenvolvidos por especialistas e dados divulgados por instituições do mundo inteiro. Traz à cidade, pela primeira vez, o conceito de museu experiencial, no qual o conteúdo é apresentado de forma sensorial, interativa e conduzido por uma narrativa. 

A proposta da instituição é ser um museu de artes e ciências, além de contar com mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação ambiental e do colapso social. A exposição principal é majoritariamente digital e foca em ideias ao invés de objetos. O espaço examina o passado, apresenta tendências do presente e explora cenários possíveis para os próximos 50 anos a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência.




    O Museu do Amanhã é parte integrante do Projeto Porto Maravilha, que é fruto de uma Operação Urbana Consorciada (OUC) e visa a revitalização urbana da Região Portuária do Rio de Janeiro criada pela Lei Municipal 101 de 2009. 

    A implantação do projeto teve como objetivo declarado preparar a região para a Copa do Mundo (realizada em 2014) e as Olimpíadas de 2016, bem como desenvolvê-la economicamente, além de criar novas oportunidades de emprego, moradia, transporte, cultura e lazer para a população local.

    O projeto básico é subdividido em projeto urbano, projeto de infraestrutura (sistema de abastecimento de água, sistema de esgotamento sanitário, sistema de drenagem urbana, sistema de iluminação pública e distribuição de energia, sistema de telecomunicações e sistema de distribuição de gás) e projetos estruturais.


    (Fonte: Google)

    O museu foi construído na primeira fase do projeto, que consistiu na urbanização do Píer Mauá, revitalização da Praça Mauá, bem como na instalação de calçadas, iluminação pública, escoadouros de águas pluviais e no plantio de árvores dos eixos Barão de Tefé, Camerino, Venezuela, Rodrigues Alves e Sacadura Cabral. Ainda foi previsto para esta fase a implantação do trecho inicial do Binário do Porto, reurbanização do Morro da Conceição (através da instalação de vias locais, soterramento de fiação elétrica, restauro do patrimônio histórico, como o Jardim do Valongo e Pedra do Sal), demolição da alça de subida do elevado da perimetral e a construção de garagem subterrânea na Praça Mauá para quase mil veículos. 

    Com a Praça Mauá sendo inaugurada, em 2013, o Museu de Arte do Rio (MAR), que, junto da Escola do Olhar, tornou-se referência para a arte e o conhecimento na cidade, ficava faltando a construção do Museu do Amanhã.

    Sua construção teve o apoio da Fundação Roberto Marinho e teve o custo total de cerca de 230 milhões de reais. O prédio, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, foi erguido ao lado da Praça Mauá, na zona portuária (mais precisamente no Píer Mauá).  O edifício foi inaugurado em 17 de dezembro de 2015 com a presença da ex- presidente Dilma Rousseff.


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    (Inauguração do Museu do Amanhã - Fonte: Google)


    O Museu foi apresentado como um ícone de reurbanização da zona portuária.e recebeu cerca de 25 mil visitantes em seu primeiro final de semana de funcionamento. Em seu primeiro ano de funcionamento, o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, foi o museu mais visitado do Brasil em 2016, sendo hoje um dos pontos turísticos mais visitados da cidade do Rio de Janeiro. 

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    - O Museu do Amanhã tem arquitetura sustentável e entre suas diretrizes para sustentabilidade está o melhor aproveitamento de recursos naturais da região. A água da Baía de Guanabara é captada pelo museu com duas finalidades: para abastecer os espelhos d’água e para o sistema de refrigeração, onde é utilizada na troca de calor. Depois de usada na climatização, a água é devolvida mais limpa ao mar, num gesto simbólico. O sistema reduz a utilização de água potável. A água da chuva captada pela cobertura é utilizada como complemento para irrigação dos jardins, descargas dos vasos sanitários e lavagem dos pisos das áreas molhadas.






    - Outro destaque é a cobertura móvel do edifício, em que grandes estruturas de aço servem de base para as placas de captação de energia solar. Ao longo do dia, elas se movimentam como asas para acompanhar o posicionamento do sol. O prédio tem aletas que carregam 5.492 placas de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar. As placas, divididas em 24 módulos fixados na cobertura, acompanham o percurso solar (L-O) e produzem 250 KWh/ano, que equivalem à capacidade de fornecer energia para 4 milhões de lâmpadas incandescentes de 60w por uma hora. Além desse recurso, 2.532 luminárias LED garantem a eficiência. O projeto também valoriza a entrada de luz natural. O paisagismo, assinado pelo escritório Burle Marx, traz espécies nativas e de restinga, ressaltando a vegetação típica da região costeira da cidade, com cerca de 6 mil m² de área de jardins.

    - O prédio que delicadamente se debruça sobre espelho d’água de 9.200 m² reúne 55 mil toneladas de concreto estrutural, 4.300 toneladas de estruturas metálicas para a cobertura, e 76 mil litros de tinta. O museu conta ainda com 908 vidros, totalizando cerca de 3.800m². No pico da obra, a Concessionária Porto Novo, contratada pela Prefeitura do Rio para executar as obras e prestar serviços públicos do Porto Maravilha, mobilizou 1.200 homens para a construção, em regime de 24 horas, feitos em três turnos.

    - A construção do prédio foi viabilizada por meio dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) com investimentos de R$ 215 milhões, sem recursos diretos do tesouro municipal. No conteúdo, expografia e museologia foram investidos cerca de R$ 93 milhões. A ordem de início da obra foi dada em novembro de 2011.

    - O Museu do Amanhã recebeu o Prêmio Internacional MIPIM na categoria “Construção verde mais inovadora”. Marco da revitalização da Região Portuária do Rio, ele foi o primeiro museu brasileiro a receber a láurea, uma das mais importantes do meio imobiliário. Os vencedores da edição 2017 do MIPIM Awards foram anunciados ontem em cerimônia no Palácio dos Festivais, em Cannes, na França.

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    (Fonte: Google)

    - Entre os mais de dez reconhecimentos internacionais, o Museu do Amanhã levou, em 2016, o “Oscar dos Museus”, o prêmio britânico Leading Culture Destinations Awards, que elegeu a instituição carioca como o “Melhor Novo Museu do Ano”. O Amanhã também subiu ao pódio com uma medalha de ouro e duas de bronze no International Design & Communication Awards (IDCA), no Canadá.

    Ricardo Piquet, diretor-geral do Museu do Amanhã recebe em mãos o prêmio de Melhor Museu do Ano
    (Ricardo Piquet, diretor-geral do Museu do Amanhã e presidente do IDG, recebeu, no The Langham London, em Londres, o troféu na categoria melhor museu do ano da América do Sul e Central - Fonte: Google)

    - Em 2016, as diretrizes sustentáveis do Museu do Amanhã também foram reconhecidas com o selo Ouro da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), concedida pelo Green Building Council — principal instituição americana na chancela de edificações verdes. Foi o primeiro museu do país a obter este reconhecimento no segundo mais alto nível de classificação — são quatro: certificado, prata, ouro e platina.

    - Como uma das âncoras do projeto de revitalização urbana chamado Porto Maravilha, o museu recebeu em 2015, como doação antes de sua inauguração, a escultura Puffed Star II, do renomado artista norte-americano Frank Stella. O trabalho consiste de uma estrela de vinte pontas e seis metros de diâmetro que foi instalado no espelho d’água do museu, em frente à Baía de Guanabara. A escultura metálica, antes da doação para acervo permanente a céu aberto do museu, esteve em exposição na cidade de Nova York.




    Inteira: R$ 20,00;
    ​Meia-entrada: R$ 10,00;

    GRATUIDADE 
    - Estudantes da rede pública de ensino fundamental e médio
    - Professores da rede pública de ensino e de universidades públicas
    - Pessoas com idade até 5 anos e a partir de 60 anos
    - Acompanhante necessário de pessoas com deficiência
    - Funcionários de museus ou associados do ICOM com selo da anuidade;
    - Guias de turismo
    - Vizinhos do Amanhã
    - Amigos do Amanhã - NOZ
    - Funcionários Santander
    - Funcionários Shell
    - Grupos em Vulnerabilidade Social - Entrar em contato pelo email visitas@museudoamanha.org.br
    - As gratuidades de quarta a domingo também podem ser retiradas online. Às terças-feiras a entrada no Museu é gratuita para todos (diretamente na bilheteria, sem ingresso online).

    * Em todos os casos, é necessário apresentar documentação comprovativa.

    Para mais informações, acesse o link: https://ingressos.museudoamanha.org.br/#!/home 




    O Museu do Amanhã está aberto de terça a domingo, das 10h às 18h, com última entrada às 17h;

    O horário de fechamento das filas está sujeito a alteração diariamente, sem aviso prévio;

    O café e a loja do Museu funcionam de terça a domingo, das 10h às 18h;

    O Museu e suas dependências estão fechados às segundas-feiras;

    Para mais informações, acesse o link: https://museudoamanha.org.br/pt-br/content/old/horarios-de-funcionamento



      O Museu do Amanhã fica localizado na Praça Mauá, 1 - Centro. Rio de Janeiro, RJ. CEP: 20081-240. Existem algumas maneiras de se chegar até lá:

      • Carro: O Museu do Amanhã não conta com estacionamento próprio, mas existem estacionamentos particulares na região. O mais próximo fica no edifício RB1 (Av. Rio Branco, 1), a cerca de 100m da entrada do Museu.
      • Barcas: O visitante de Niterói, Ilha do Governador e Paquetá pode usar a barca, que para na Praça XV. De lá até o Museu do Amanhã há a opção de caminhada (cerca de 20 minutos) ou ônibus (cerca de 20 linhas ligam a Praça XV à Praça Mauá).
      • Bicicletas: Existem bicicletários na Praça Mauá que somam 120 vagas para ciclistas.
      • Ônibus: Consulte o site Vá de Ônibus para saber qual a melhor opção de linha para visitar o Museu.
      • Trem: Da Central do Brasil, pegar o ônibus linha 225 ou caminhar 15 minutos até o local.
      • Metrô: A partir da Estação Uruguaiana, há duas opções de caminho a pé: atravessando a Avenida Presidente Vargas e seguindo pela Rua Acre até chegar à Praça Mauá / Museu do Amanhã; ou seguindo pela Avenida Presidente Vargas no sentido Igreja da Candelária, onde deve-se seguir à esquerda na Av. Rio Branco até chegar à Praça Mauá / Museu do Amanhã.
      • VLT: Para chegar de VLT, pegue uma composição da linha 1 (azul) - sentido aeroporto Santos Dumont ou sentido rodoviária | Praia Formosa – e desça na "Parada dos Museus". A estação fica aproximadamente 200 metros de distância do Museu do Amanhã. Visualize o mapa das paradas no site www.vltrio.rio
      • Aeroporto: O aeroporto mais próximo do Museu do Amanhã é o Santos Dumont, a cerca de 3,5km de distância. Endereço do Aeroporto Santos Dumont: Praça Senador Salgado Filho, s/n° - Rio de Janeiro, RJ.





        Pensa em um museu bonito, moderno e sustentável....pronto!!! Tenho certeza que você pensou no Museu do Amanhã!!!

        Não é a toa, este museu se tornou um dos maiores ícones da cidade do Rio de Janeiro, sendo um dos pontos turísticos mais visitados.

        Entrar no museu não é das tarefas mais fáceis, pois é difícil comprar ingressos na hora tamanha concorrência de pessoas querendo visitá-lo. Não a toa é o museu mais visitado do país.

        Tentei ir em uma primeira oportunidade como autêntico marinheiro de primeira viagem e esbarrei em uma fila imensa logo na entrada. Com isso, tive que visitar o museu ao lado, o MAR (Museu de Arte do Rio), mas pelo menos pude apreciar o lado externo do museu.



        Olha a visão futurista do museu e sua estrela de 20 pontas.



        Não tem como negar que é um museu muito bonito e moderno, não!?



        Hora de voltar em outra oportunidade, dessa vez eu comprei o ingresso pela internet com antecedência para evitar sustos e imprevistos, mas para o meu espanto, quando chegamos no local a fila era grande...




        Para a minha surpresa, a fila até que estava andando em uma velocidade rápida.




        Não se esqueçam que existem várias filas para diferentes compras (presencial, gratuidade, voucher online), não olhamos em qual fila estávamos de início, mas por sorte, pegamos a fila certa.



        Estávamos quase entrando, faltava pouco...



        Logo acima, tinha um globo terrestre que mudava de cor conforme os impactos ambientais gerados pelo homem, muito interessante!!



        E o museu começava a mostrar sua beleza também por dentro.




        Subindo no 2º piso, dava para chegar bem perto do globo.




        Porque não tentar pegá-lo?



        Logo ao lado havia um globo preto que dentro tinha uma exposição visual falando sobre a biodiversidade. Existia uma fila imensa para assistir e não podia tirar fotos la dentro devido aos direitos autorais. Então infelizmente não postarei aqui uma foto da exposição visual, mas sigo que valeu muito a pena ter visto. Esta foto foi feita no fechamento do museu, mas caso queira ver a exposição, é melhor chegar o quanto antes.




        Seguindo mais um pouco dentro do museu, existia uma sala que dizia "Vida é inovação e repetição".



        Dentro dela existiam vários pontos de observação de fotos.




        Custava nada observar um pouco.



        Em outra sala havia um tecido com suas várias formas dentro de um palco, muito bonito de se ver.



        É quase um balé pela sua delicadeza.



        Logo em seguida, outra sala ilustrando as belezas naturais.




        Ali dentro existiam vários vídeos mostrando a biodiversidade, muito bonito de ser ver.




        Além disso, existia um painel interativo que mostrava os seres vivos de cada ambiente e como a retirada de um deles poderia afetar o ecossistema, um painel super interativo e que mostra a importância da preservação ambiental.



        Escolha o seu bioma. =)



        Logo mais adiante, seis grandes painéis iluminavam uma sala informando sobre os impactos do homem no ambiente.



        Até eu deitei ali para ver, mas nem valia tanto a pena ficar deitado, melhor mesmo era ficar em pé observando as informações. Olha a vista de quem estava deitado...




        Seguimos em frente e mais um pouco tinha uma pequena sala com jogos. Por que não jogar?



        O jogo era muito interessante, no qual tínhamos que colocar nossas fichas, ou melhor, bolinhas em cada opção de resposta para a pergunta realizada. Um jogo bem interativo e que nos faz ter noção melhor do meio em que vivemos e como podemos ajudá-lo.



        Dentre os 6 participantes, tivemos a melhor pontuação, já posso me considerar campeão!? rs



        Feliz com o feito, continuei andando mais um pouco e vi outro jogo, mas dessa vez tinha bastante gente jogando e resolvi deixar para lá.




        Parecia disputado.



        Agora chegando mais pelos corredores laterais, tínhamos ótimas informações para leitura, seja falando sobre os desequilíbrios ecológicos, seja falando sobre a vida.



        Importante saber como evoluímos...



        Tinha até uma maquete do Museu do Amanhã.



        Por fim, entramos na última sala expositiva do museu, com uma espécie de oca moderna.




        O jogo de iluminação do museu dava seu toque final, muito bonito de se ver...



        Terminando as salas expositivas, chegamos a parte final do museu com esta linda vista da Baía de Guanabara.



        O local estava cheio para tirar foto nesta parte, mas nada que um pouco de paciência não resulte em uma boa foto.



        Já era hora de finalizar a visita do museu, o Sol já estava se pondo.



        Deixando a noite cair, ainda nas redondezas, notamos o quanto o museu iluminado a noite fica bonito.



        E as fotos não paravam por aí...



        Realmente eles capricharam na decoração do museu.



        De todos os ângulos, se tinha uma boa vista do museu.




        Detalhe para a estrela de 20 pontas, eu achei que faltou uma iluminação ali...



        Por fim, chegamos na entrada do museu para as última fotos.



        Foi um ótimo dia aproveitado.



        E para quem não conhece, o MAR fica muito perto do Museu do Amanhã e também merece a sua visita.



        É isso pessoal, espero que tenham gostado do passeio e até a próxima aventura!


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