(Fonte: Google) |
O Pico da Tijuca fica inserido dentro da Floresta da Tijuca, localizada no município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É o ponto mais alto do Parque Nacional da Tijuca, elevando-se a 1.021 m acima do nível do mar e o segundo mais alto da cidade do Rio de Janeiro, depois do Pico da Pedra Branca (1.024 m).
Este pico é integrante do Parque Nacional da Tijuca (3.972 hectares) que é a quarta maior área verde urbana do Brasil, atrás apenas do Parque Estadual da Cantareira/SP (7.916,52 ha), da Reserva Floresta Adolpho Ducke/AM (10.000 ha) e do Parque Estadual da Pedra Branca/RJ (12.500 hectares).
A Floresta da Tijuca se caracteriza sendo uma vegetação secundária, uma vez que é fruto de um reflorestamento iniciado ainda na época do Segundo Reinado. O parque é dividido em 4 setores, sendo que o Pico da Tijuca fica localizado no Setor A.
(Floresta da Tijuca em Setores) |
Setor B: Serra da Carioca
Setor C: Pedra da Gávea e Pedra Bonita
Setor D: Covanca e Pretos Fornos
No início do século XIX, após longo período de devastação da floresta causado principalmente pela extração de madeiras e pelas fazendas de café e cana-de-açúcar, o Rio de Janeiro, então capital do Império, começou a sofrer com o abastecimento de água potável, pois sem a proteção da vegetação os mananciais começaram a secar.
Dom Pedro II então ordenou o reflorestamento do local a partir de 1862, sendo esta missão confiada ao major da polícia militar Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos plantando em torno de 100.000 mudas em treze anos, principalmente de espécies nativas da Mata Atlântica.
Archer gostava de botânica e tinha uma fazenda em Guaratiba, na zona oeste da cidade, onde mantinha mudas de espécies nativas que foram usadas no replantio da floresta. Foi um trabalho árduo e com muita oposição, pois quando começou, a Floresta da Tijuca era ocupada por uma centena de pequenas e médias chácaras, que serviam de veraneio para a elite econômica do Império ou abrigavam decadentes plantações de café.
Depois do trabalho de replantio, o Barão d' Escragnolle (substituto do major Archer) empreendeu um trabalho de paisagismo, transformando a floresta em um belo parque para uso público, com áreas de lazer, fontes e lagos.
Ao longo do tempo, as administrações apresentaram políticas de manejo da flora diferentes, algumas com ênfase à flora nativa, outras, dirigindo maior importância ao aspecto paisagístico, a começar pela introdução de plantas exóticas.
Em 1961, o Maciço da Tijuca - Paineiras, Corcovado, Tijuca, Gávea Pequena, Trapicheiro, Andaraí, Três Rios e Covanca - foi transformado em Parque Nacional, recebendo o nome de Parque Nacional do Rio de Janeiro, com 33 km². Seis anos depois, em 8 de fevereiro de 1967, seu nome foi definitivamente alterado para Parque Nacional da Tijuca e, em 4 de julho de 2004.
OBS.: a trilha do Pico da Tijuca foi aberta pelo biólogo alemão Hermann Burmeister em 1853. Ávido por investigar a fauna e a flora tropical, o biólogo coletou dezenas de espécies de plantas e animais conforme ia desbravando a mata virgem para chegar até o topo. Três décadas depois, o Barão d’ Escragnolle, administrador da floresta, mandou sinalizar o caminho para que os eventuais montanhistas pudessem chegar ao topo.
- A versão mais aceita para a construção da famosa escadaria ao final da trilha do Pico da Tijuca, envolve a visita do Rei Alberto I da Bélgica ao Brasil em 1920 à convite do então Presidente Epitácio Pessoa. O que se sabe é que o presidente do Brasil mandou construir esta escadaria para que Alberto I pudesse subir até o topo e apreciar a paisagem da cidade. Porém as autoridades brasileiras não sabiam que o rei era montanhista e subiu até o topo sem utilizar as escadas, pois tinha achado uma afronta a construção da escada.
(Rei da Bélgica, Alberto I) |
- "Tijuca" é um nome com origem na língua tupi e significa "água podre", de ty ("água") e îuk ("podre"). O nome, porém, se refere à região da Lagoa da Tijuca, que possui muito mangue e água parada e que se localiza no sopé da Floresta da Tijuca. A Floresta da Tijuca ficava no caminho para a Lagoa da Tijuca, razão pela qual acabou por adquirir o nome dessa lagoa.
- A Floresta da Tijuca é a menor unidade de conservação do País, com 3.972 hectares (3,5% do município), mas é o mais visitado do Brasil, com 2 milhões de pessoas - muito por causa do Cristo Redentor, que está dentro de seu território.
O clima é tropical atlântico e a média anual das temperaturas é de 23,8 °C. Por se tratar de uma cidade litorânea, o efeito da maritimidade é bastante perceptível, traduzindo-se em amplitudes térmicas relativamente baixas. A média anual das temperaturas médias máximas mensais é 27,3 ºC, e das médias mínimas mensais, 21 °C.
Os verões são marcados por dias quentes e úmidos, eventualmente suplantando a barreira dos 40 °C em pontos isolados, enquanto os invernos apresentam-se amenos e com regime de chuvas mais restrito, com mínimas raramente inferiores a 10 °C.
Todas as estações são boas para visitação ao Pico da Tijuca, porém deve-se tomar cuidado com o calor e as tempestades no verão.
A entrada do Parque Nacional da Tijuca fica na Praça Afonso Viseu, Alto da Boa Vista – Tijuca. Existem algumas maneiras de se chegar até este local:
- Metrô - É necessário usar o serviço de Integração Metrô-Ônibus. Pegue o metrô até a Estação Saens Peña, e de lá tomar o ônibus 345, 301 ou 302.
- Ônibus - há duas principais opções:
- Saindo do Centro: Linha de ônibus 345 - Pegar o ônibus na Praça Mauá ou na Avenida Presidente Vargas e seguir em direção à Tijuca. O ônibus irá subir o Alto da Boa Vista. Descer na Praça Afonso Viseu;
- Saindo da Zona Sul: Tomar um ônibus até a Rodoviária Novo Rio e de lá pegar as linhas 301 ou 302. Descer na Praça Afonso Viseu.
Horário de Funcionamento da Floresta da Tijuca: Diariamente das 8:00h às 17:00h (18:00h no verão).
OBS.: no local existe amplo estacionamento.
A trilha começa na praça do Bom Retiro, que fica a 660 metros de altitude. O acesso é feito por uma trilha sinalizada e conservada de 5.5 km de extensão (ida e volta) em terreno acidentado e pouco íngreme, com grau de dificuldade médio.
(mapa da trilha) |
No caminho para a praça, vimos uma raiz de árvore que lembrava um elefante com a tromba, orelha e dois olhos, muito interessante!!!
(raiz do elefante) |
Hora de chegar na praça. O lugar tem um amplo espaço para estacionamento.
(praça do Bom Retiro) |
Assim que chegamos na praça do Bom Retiro, fomos recepcionado pelos quatis que estavam rondando a região. Seria sinal de boa sorte?
(quatis) |
O início da trilha que leva ao Pico da Tijuca é igual ao de outras trilhas do parque que levam ao Morro do Archer, Bico do Papagaio e Morro da Cocanha.
(placa indicativa no início da trilha) |
Após alguns minutos de caminhada leve existe uma bifurcação. Caso exista alguma dúvida existe outra placa que mostra claramente o caminho a tomar para cada lugar. Seguimos pela direita rumo ao pico.
(placa indicativa na bifurcação) |
A partir daí a trilha possui muitos zigue-zagues porém sua inclinação é suave, o que permite que pessoas de qualquer idade consiga subir. Leva-se em torno de 1 h até o topo e a única bifurcação é entre Tijuca Mirim (917 m) e o Pico da Tijuca (1021 m). Assim que acaba a trilha, começamos a subir as escadas encravadas na pedra.
(tomando coragem para subir as escadarias) |
São 117 degraus de tamanhos variados até chegar no topo! Chega até a ser engraçado porque subimos um degrau pequeno e outro bem grande logo em seguida. É preciso certo cuidado pois alguns degraus são meio inclinados e o corrimão ao lado da trilha não é tão confiável assim. É a parte da trilha em que se deve ter mais cuidado.
(escadaria encravada na pedra) |
A escadaria chega a ser um pouco cansativa para quem não está acostumado a subir escadas, mas o esforço vale a pena, pois ela leva a um dos locais com as paisagens mais privilegiadas da cidade.
(placa do Pico da Tijuca) |
Assim que chegamos, temos uma vista panorâmica da cidade, onde podemos avistar muitos atrativos da cidade, como os estádios do Maracanã e Engenhão, Pedra da Gávea, Cristo Redentor, etc.
(Pico da Tijuca) |
Apreciar a cidade de cima não tem preço! #lifeaholic
(vista da Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro com destaque para o Engenhão) |
Não podia faltar a foto do grupo!
(Pico da Tijuca) |
Visualizamos o Setor C da Floresta da Tijuca com a Pedra da Gávea ao fundo.
(vista da Pedra da Gávea) |
Não demora muito e logo achamos o Cristo Redentor ao lado do Morro do Sumaré. Também se avista ao longe um pouco de Niterói.
(vista do Morro do Sumaré e Cristo Redentor) |
A volta da trilha talvez seja o mais gratificante ter esta linda vista para apreciar! Não é a toa que se chama CIDADE MARAVILHOSA!
(descida do Pico da Tijuca) |
Com isso chego ao fim da postagem. Espero que tenham gostado!
Até a próxima aventura!
Mais uma trilha irada JJ!
ResponderExcluir:)
Com certeza faremos muitas mais na Cidade Maravilhosa!
ExcluirShow vou la dia 8 de maio de 2016 tenho certeza de que vou adorar!
ResponderExcluirCom certeza Netol!!!
ExcluirNão esqueça de olhar a previsão do tempo antes e boa trilha!!